Entrevista para o Corrente Cultural

Em agosto de 2011, respondi uma entrevista feita pelo Renan Moreira, do coletivo Corrente Cultural (Poços de Caldas, MG) sobre publicações independentes, coletivos, zines, e mais..

Fui indicado pelo coletivo, e depois selecionado para compor o fanzine OrFEL #1, publicado pelo Fora do Eixo Letras (FEL), do Circuito Fora do Eixo, que trabalha com a linguagem, com o objetivo de integrar a variedade literária de escritores, fomentando reflexões para formação crítica e favorecendo a circulação de novos escritores em esferas local, regional e nacional.


Qual a importância em acreditar na literatura independente, como leitor e como escritor?

acredito que a literatura independente é a realidade, o que acontece fora da arte maquiada e produzida para um nicho de mercado.. a grande diferença é que existem artistas procuram se adaptar aos padrões de mercado para ter visibilidade e vender sua produção, enquanto que a arte independente se ocupa mais em se inserir sem negar sua identidade própria, mostrando sua cara..
gosto muito de ler artistas desconhecidos, sempre que posso acompanho blogs e encontro muita coisa boa, um cara que tenho acompanhado tempos pra cá é o Eduardo Marinho, o cara é bom pacas vale a pena conhecer, o blog dele é observareabsorver.blogspot.com..


O Corrente Cultural te indicou e dentre inscritos de todo o país você foi um dos 11 autores selecionados para a segunda edição do fanzine OrFEL. Essa participação direta ou indireta com a rede de coletivos FdE facilita a divulgação do seu trabalho?

poxa facilita e muito, acho isso ótimo! o fato de ter uma rede de coletivos que apóia e auxilia a circulação de arte independente é fundamental para a difusão da arte que não está aí para atender os desejos de uma sociedade de consumo, mas que é fruto de uma criação com anseios do povo para o povo, admiro muito o trabalho do Coletivo Corrente Cultural, e fico muito contente quando posso contribuir de alguma maneira para que outros artistas possam ter circulação de sua arte também! acredito que são ações como essas que fazem a diferença na arte atualmente.

Qual a importância de um zine como publicação impressa, livre de impostos e de circulação colaborativa? 

a colaboração é o que há, pois todos que fazem arte própria precisam de uma certa união para facilitar a circulação e melhorar a visibilidade num espaço desleal onde pseudo-artistas são valorizados pela mídia ou por uma parcela pseudo-cult, enquanto que muitos outros são simplesmente ejetados do sistema por não seguirem os padrões ou por não se prostituírem.. zines são usados para transmitir uma cultura que está fora dos padrões, e a juventude tem o dever de fomentar a contracultura, de discutir e colocar a prova os valores decadentes de uma sociedade em crise, que, independente da arte também tem sua função de gerar reflexão e proporcionar mudança social.

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para ler a entrevista completa clique aqui.

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