Amala e Kamala foram duas crianças encontradas na Índia no ano de 1920. Suas idades presumíveis eram de 2 e 8 anos. Após encontrá-las, deram-lhes os nomes de Amala e Kamala, respectivamente e foram levadas para um orfanato para a tentativa de um processo de socialização. Elas não falavam, não sorriam, andavam de quatro, uivavam para a lua e sua visão era melhor à noite do que de dia.
Amala, a mais jovem, morreu com um ano e meio de idade, devido a adaptação dolorosa do abrigo que não tinha a alimentação que ela estava acostumada (carne crua e podre).
Kamala viveu durante oito anos na instituição que a acolheu, humanizando-se lentamente, ela levou seis anos para aprender a andar e pouco antes de morrer tinha um vocabulário de somente 50 palavras. Suas atitudes afetivas foram aparecendo aos poucos, ela chorou pela primeira na morte de Amala e se apegou lentamente nas pessoas que cuidaram dela e nas outras crianças com as quais conviveu.
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