DIÁLOGO para a LIBERTAÇÃO
O SUJEITO é o
AGENTE DA AÇÃO
(é quem faz!)
Olhar para o outro e encarar este como sujeito de seu processo individual e coletivo, reconhecendo e estimulando o papel histórico do ser humano, buscando referências de humanização para as relações.
COMO ROMPER COM A CULTURA DO MONÓLOGO?
(quem fala sozinho geralmente pensa que já sabe tudo ou não quer receber nada)
TROCAR PARADIGMAS:
professor = COORDENADOR DE DEBATES
aluno = PARTICIPANTE DO GRUPO
pedir = PROPOSTA, CONVITE (criar consenso)
dar = PARTILHA SEM COBRANÇA
receber = ACOLHIDA E ABERTURA
recusar = ARGUMENTAÇÃO
COMO PROCEDER O DIÁLOGO DIALÓGICO:
- Reconhecer-se como parte da construção e fazer parte do grupo (construir com);
- O diálogo é o momento do encontro: encontro de diferentes realidades e diferentes pessoas - respeitando o outro ser, com suas crenças e valores;
- Respeitar o outro não quer dizer que se tenha que concordar plenamente com o outro - posso discordar do outro e respeitá-lo, a discórdia não é o mesmo que inimizade, cada um tem o direito de ter a opinião que quiser.
- Agir de modo colaborador e comunicativo: encantar o grupo com o que se tem de bagagem, e ter conteúdo para transmitir;
- Respeitar o tempo de cada um, pesquisar sobre a realidade das pessoas do grupo.
COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO:
Estabelecer uma relação de comunidade com as pessoas no encontro, com partilha e troca.
"A comunicação vertical é opressora e se contrapõe à comunicação horizontal que é emancipadora" (Paulo Freire).
Comunicação Horizontal = PARTICIPATIVA
COMO CRIAR ESPAÇO PARA QUE O OUTRO FALE / SE COLOQUE?
- Dispor o grupo de modo que todos se vejam;
- Orientar para que, quando um tiver falando, não haja conversas paralelas, mostrando a razão de ser da regra - colocá-las em questão, estabelecendo consenso;
- Produzir algo com o que o grupo falou - uma espécie de síntese - que pode ser uma colagem, texto, música, frase, etc.;
- Utilizar diferentes linguagens para as atividades: desenho, música, literatura, dinâmicas, jogos, etc.;
- Procurar e criar dispositivos de participação, de acordo com o grupo que se está inserido.
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Anotações e reflexões pessoais da última aula do curso de 'Métodos Participativos na Educação', coordenado pela Suzana Coutinho, FACAPA, Pouso Alegre, MG.
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