Com uma estética concretista e formato pós-moderno, o livro "O Meio são as Massa-gens", escrito pelo filósofo e educador canadense Marshall McLuhan, em parceria com o ilustrador Quentin Fiori, possibilita - entre outras coisas - uma reflexão sobre as relações entre a percepção e o(s) meio(s) em que vivenciamos.
"Todos os meios são prolongamentos de alguma faculdade humana, psíquica ou física. A roda é um prolongamento do pé. O livro, um prolongamento do olho. A roupa um prolongamento da pele. O circuito elétrico, um prolongamento do sistema nervoso central. Os meios, ao modificarem o ambiente, suscitam percepções sensoriais de proporções únicas. O prolongamento de qualquer dos nossos sentidos modifica nosso modo de pensar e de agir – nossa maneira de perceber o mundo. E quando essas proporções mudam, os homens mudam" (de 'O Meio são as Massa-gens').
Na década de 1960, McLuhan comentava sobre a "Aldeia Global", referindo-se a possibilidade de se intercomunicar diretamente com qualquer pessoa - o que se compara hoje as relações em rede; o "Impacto Sensorial" sobre as diferentes possibilidades de interpretação de mensagens por conta dos diferentes meios; como os meios "massageiam" as mensagens que recebemos, entre tantos outros conceitos muito contemporâneos a nosso tempo atual. Abaixo segue alguns dos fragmentos e anotações extraídas do livro que fiz por volta de 2001.
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