A Educação Popular é uma educação comprometida e participativa, orientada pela perspectiva de realização de todos os direitos do povo. Baseia-se no saber da comunidade e incentiva o diálogo, visa a formação de sujeitos com conhecimento e consciência cidadã e a organização do trabalho político para a afirmação do sujeito.
A principal característica da Educação Popular é utilizar o saber da comunidade como matéria prima para o ensino. É aprender a partir do conhecimento do sujeito e ensinar a partir de palavras e temas geradores do cotidiano dele.
Nesta prática, a ação educativa é vista como ato de conhecimento e transformação social, tendo um certo cunho político. O resultado da desse tipo de educação é o sujeito se inserir bem no contexto que o interessa.
Paulo Freire é a grande referência desta escola, e sua metodologia pode ser aplicada em qualquer contexto, aplicações mais comuns ocorrem em assentamentos rurais, em instituições sócio-educativas, em aldeias indígenas e no ensino de jovens e adultos.
A maioria dos educadores pensam a educação em domínios restritos: a universidade, o ensino fundamental, o ensino médio, a alfabetização, a educação de jovens e adultos. Porém, a educação deveriam atender às necessidades de seu contexto e do cotidiano dos educandos. Para pensar em Educação Popular, é necessário, portanto, repensar a educação como uma teoria de conhecimento referenciada na realidade, com metodologias incentivadoras à participação e ao empoderamento das pessoas permeado por uma base política estimuladora de transformações sociais e orientado por anseios humanos de liberdade, justiça, igualdade e felicidade.
A tal separação entre o conhecimento dito erudito e o dito popular leva à marginalização dos oprimidos, das classes subalternas da sociedade desigual. É para contrariar isso que surge a Educação Popular. A Educação Popular é uma educação comprometida e participativa orientada pela perspectiva de realização de todos os direitos do povo. Sua principal característica é utilizar o saber da comunidade como matéria prima para o ensino.
É aprender a partir do conhecimento do sujeito e ensinar a partir de palavras e temas geradores do cotidiano dele. O processo ensino-aprendizagem é visto como ato de conhecimento e transformação social, sendo pautada na perspectiva politica. É diferente da Educação Tradicional porque não é uma educação imposta, já que se baseia no saber da comunidade e incentiva o diálogo; e é diferente de uma Educação Informal porque possui uma relação horizontal entre educador e educando, visando a formação de sujeitos com conhecimento e consciência cidadã e a organização do trabalho político para afirmação do sujeito.
O educador popular caracteriza-se por valorizar e problematizar os saberes populares, sem subjugá-los pelos saberes acadêmicos e sim articulando estes àqueles. O educador é um sujeito com saberes específicos, ou seja, distintos dos saberes dos alunos, sem que isso signifique atribuir aos saberes dos educadores maior ou menor valor, mas, sim aceitar que são saberes próprios da experiência do educador. Não sendo um transmissor de informações, descontextualizadas da realidade dos sujeitos com quem atua, não se restringe somente a um facilitador de aprendizagens. Entre um extremo e outro, compreendemos que o educador é um sujeito indispensável ao diálogo, incentivando a palavra dos educandos, proporcionando a leitura crítica e a reflexão, para se tornar ação (práxis).
O educador é ponte, é mediador, realizando a passagem entre conhecimentos populares e acadêmicos, e subsidiando a ação dos sujeitos-educandos, ao mesmo tempo em que facilita reflexões, é facilitador de aprendizagens. O processo educativo está centrado no educando, delegando ao educador a função de motivar, estimular e deixa fluírem as motivações do educando.
O educador popular não precisa necessariamente ser um militante de um movimento social, mas tem algumas características que o constroem enquanto educador popular:
Assim, o objetivo comum entre os educadores populares é o fortalecimento das classes populares como sujeitos de produção e comunicação de saberes próprios, visando à transformação social. Desse modo, a formação dos educadores vai se construindo à medida que ele conhece os seus educandos.
Por meio do diagnóstico participativo, isto é, do diálogo, busca-se recuperar a oralidade e a história de cada um. Portanto o educando e o educador formam-se mutuamente, ao longo do processo educativo, ou melhor, “já não se pode afirmar que alguém liberta alguém, ou que alguém se liberta sozinho, mas os homens se libertam em comunhão”. (Freire, 1987, p. 130).
___________________________________________________________
Referências:
FREIRE, P. (1987). Pedagogia do Oprimido. 27ª ed. RJ, Paz e Terra.
_______. (1986). Medo e Ousadia. 10ª ed. RJ, Paz e Terra.
link: pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_popular
A maioria dos educadores pensam a educação em domínios restritos: a universidade, o ensino fundamental, o ensino médio, a alfabetização, a educação de jovens e adultos. Porém, a educação deveriam atender às necessidades de seu contexto e do cotidiano dos educandos. Para pensar em Educação Popular, é necessário, portanto, repensar a educação como uma teoria de conhecimento referenciada na realidade, com metodologias incentivadoras à participação e ao empoderamento das pessoas permeado por uma base política estimuladora de transformações sociais e orientado por anseios humanos de liberdade, justiça, igualdade e felicidade.
A tal separação entre o conhecimento dito erudito e o dito popular leva à marginalização dos oprimidos, das classes subalternas da sociedade desigual. É para contrariar isso que surge a Educação Popular. A Educação Popular é uma educação comprometida e participativa orientada pela perspectiva de realização de todos os direitos do povo. Sua principal característica é utilizar o saber da comunidade como matéria prima para o ensino.
É aprender a partir do conhecimento do sujeito e ensinar a partir de palavras e temas geradores do cotidiano dele. O processo ensino-aprendizagem é visto como ato de conhecimento e transformação social, sendo pautada na perspectiva politica. É diferente da Educação Tradicional porque não é uma educação imposta, já que se baseia no saber da comunidade e incentiva o diálogo; e é diferente de uma Educação Informal porque possui uma relação horizontal entre educador e educando, visando a formação de sujeitos com conhecimento e consciência cidadã e a organização do trabalho político para afirmação do sujeito.
O educador popular caracteriza-se por valorizar e problematizar os saberes populares, sem subjugá-los pelos saberes acadêmicos e sim articulando estes àqueles. O educador é um sujeito com saberes específicos, ou seja, distintos dos saberes dos alunos, sem que isso signifique atribuir aos saberes dos educadores maior ou menor valor, mas, sim aceitar que são saberes próprios da experiência do educador. Não sendo um transmissor de informações, descontextualizadas da realidade dos sujeitos com quem atua, não se restringe somente a um facilitador de aprendizagens. Entre um extremo e outro, compreendemos que o educador é um sujeito indispensável ao diálogo, incentivando a palavra dos educandos, proporcionando a leitura crítica e a reflexão, para se tornar ação (práxis).
O educador é ponte, é mediador, realizando a passagem entre conhecimentos populares e acadêmicos, e subsidiando a ação dos sujeitos-educandos, ao mesmo tempo em que facilita reflexões, é facilitador de aprendizagens. O processo educativo está centrado no educando, delegando ao educador a função de motivar, estimular e deixa fluírem as motivações do educando.
(...) minha posição não é de negar o papel diretivo e necessário do educador. Mas não sou o tipo de educador que se considera dono dos objetos que estudo com os alunos. Estou extremamente interessado nos objetos de estudo – eles estimulam minha curiosidade e trago esse entusiasmo para os alunos. Então podemos juntos iluminar o objeto! (Paulo Freire, 1986, 125p.)Sendo também um sujeito designado a vir aos grupos populares com um saber que lhe é específico e que dá a estes grupos uma contribuição teórica própria, é mediador da problematização da realidade junto aos educandos, sendo, ao mesmo tempo, mediado pelo movimento de ação-reflexão-ação. Assim todos os sujeitos se transformam, porque tanto os educandos, quantos os educadores mobilizam os próprios saberes e a própria leitura da realidade.
O educador popular não precisa necessariamente ser um militante de um movimento social, mas tem algumas características que o constroem enquanto educador popular:
- Compreender a realidade por ter um grau de relação com o universo simbólico de seu educando;
- Saber quem são os jovens e os adultos, no universo existencial, seu locus social;
- Entender a dinâmica específica do processo ensino aprendizagem, dos elementos que constituem a linguagem e a emocionalidade.
Assim, o objetivo comum entre os educadores populares é o fortalecimento das classes populares como sujeitos de produção e comunicação de saberes próprios, visando à transformação social. Desse modo, a formação dos educadores vai se construindo à medida que ele conhece os seus educandos.
Por meio do diagnóstico participativo, isto é, do diálogo, busca-se recuperar a oralidade e a história de cada um. Portanto o educando e o educador formam-se mutuamente, ao longo do processo educativo, ou melhor, “já não se pode afirmar que alguém liberta alguém, ou que alguém se liberta sozinho, mas os homens se libertam em comunhão”. (Freire, 1987, p. 130).
___________________________________________________________
Referências:
FREIRE, P. (1987). Pedagogia do Oprimido. 27ª ed. RJ, Paz e Terra.
_______. (1986). Medo e Ousadia. 10ª ed. RJ, Paz e Terra.
link: pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_popular
1 comentarios:
Qual o autor do texto publicado sobre educação popular?
Postar um comentário