No livro, o autor tenta responder a pergunta "Como se formou o povo brasileiro?" É onde ele aponta alguma matrizes culturais (Tupi, Lusa, Afro) e mecanismos de formação étnica e cultural do povo (Criôulo, Sertanejo, Caipira, Sulino, Caboclo).
Darcy descreve a cultura brasileira como uma colcha de retalhos, resultante inicalmente da fusão cultural entre os índios, portugueses e afros, herdeiros de todas as tralhas e talentos da humanidade.
Os grupos indígenas brasileiros tem muitas diferenças de língua, de origem, mas há muitas coisas em comum entre eles: cada um tem a sua roça, cada um tem a sua casa, mas ninguém é dono da terra, a terra é um bem comum da aldeia. Num grupo indígena o que um sabe, todos podem saber, ninguém se apropria da informação para transforma-la em poder político ou econômico, para dominar outras pessoas para ganhar dinheiro. Num grupo indígena o chefe é o representante da tradição, da experiência, da cultura daquele povo, é o grande mediador, mas ele não dá ordens para ninguém, um chefe índio não dá ordens, um índio ia achar muito engraçado se outro índio desse uma ordem para ele.
Os grupos indígenas brasileiros tem muitas diferenças de língua, de origem, mas há muitas coisas em comum entre eles: cada um tem a sua roça, cada um tem a sua casa, mas ninguém é dono da terra, a terra é um bem comum da aldeia. Num grupo indígena o que um sabe, todos podem saber, ninguém se apropria da informação para transforma-la em poder político ou econômico, para dominar outras pessoas para ganhar dinheiro. Num grupo indígena o chefe é o representante da tradição, da experiência, da cultura daquele povo, é o grande mediador, mas ele não dá ordens para ninguém, um chefe índio não dá ordens, um índio ia achar muito engraçado se outro índio desse uma ordem para ele.
Os portugueses que vieram ao Brasil eram aventureiros, fugitivos de dívidas, viajantes, eles estavam cansados da Europa e queriam ser felizes em outro lugar. Eles eram muito diferentes dos indígenas, os primeiros filhos de índios com portugueses não eram reconhecidos nem como portugueses e nem como índios.
A organização social indígena foi sendo deixada de lado pela organização mercantilista européia, transformando o país num espaço produtivo e rentável. A língua portuguesa se torna oficial no Brasil no começo do século XX.
E então, o que queremos para este país onde cada um se pinta com as cores dos outros? Queremos fazer deste um país habitável, onde todos possamos viver felizes. O mais importante é inventar o Brasil tal como queremos.
Esta película conta-nos a história de 500 anos
da formação do povo brasileiro após a ocupação de Pedro Álvares Cabral.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
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