A filosofia é um questionamento sobre o mundo, de por que as coisas e as pessoas são como são. Além disso, a filosofia é também uma ação, quando questiona, por exemplo, como as coisas e pessoas se modificam. O ato de filosofar é uma atitude de refletir sobre as coisas tal qual nos são mostradas, questionar e repensar sobre elas.
Filosofar é um caminho para a mudança, percebendo cada vez mais os diversos fatores que envolvem as coisas e pessoas. Para que uma coisa ou pessoa se transforme é preciso uma ação, e não é uma ação qualquer, mas uma ação como resultado de uma avaliação reflexiva e aprofundada, uma ação com argumentação.
O argumento contém um sentido e um motivo, contando com uma percepção ampliada sobre as coisas que a envolvem. Para filosofar não basta somente questionar, mas também fazer com que as questões feitas possibilitem o aprofundamento da percepção e do conhecimento que se tem sobre alguma coisa, é o tal do "ir além".
O argumento contém um sentido e um motivo, contando com uma percepção ampliada sobre as coisas que a envolvem. Para filosofar não basta somente questionar, mas também fazer com que as questões feitas possibilitem o aprofundamento da percepção e do conhecimento que se tem sobre alguma coisa, é o tal do "ir além".
ser exatamente
aquilo que a
gente é ainda
vai nos levar
além"
(Paulo Leminski)
(Paulo Leminski)
Para ver com outros olhos, é preciso se permitir a outras experiências, sentir outras sensações, mergulhar-se em outros terrenos. Essas experiências, e não somente a leitura, é que vão nos ampliar as possibilidades de conhecer e entender. Não lemos para adquirir mais conhecimentos, muito menos para parecer mais inteligentes. Não há outro sentido em ler, estudar, refletir e questionar que não seja para se ampliar enquanto ser humano, perceber mais, compreender mais, para ser mais.
"As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor.
Aprendemos palavras para melhorar os olhos."
(Rubem Alves)
E para ler efetivamente, é preciso saborear as palavras, mergulhar nos sentidos e vivenciar as experiências do que foi lido, experimentar a proposta de diálogo e ação entre o que o autor escreveu e sua vida, é imergir para ampliar.
Bruno Carrasco, setembro de 2013.
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